Friday, October 21, 2005

Não vou ao Tim Festival e é por puro desleixo; subestimei a procura pelos ingressos e fiquei a ver navios. Os três dias e palcos que me interessavam se esgotaram muito rápido. Não consegui nem pro show extra dos Strokes no sábado, e o pior que quando saiu a lista das atrações eu me planejei para ir a todos os dias. O motivo de minhas lamúrias é o fato de esta ser a melhor escalação para um festival internacional no Brasil desde o Hollywood Rock de 1993(aquele no qual se apresentaram Nirvana, Alice in Chains, Chilli Peppers, todos no auge) e também por este provavelmente vir a ser o último ano do evento no MAM que se mostrou um espaço perfeito quando foi adotado como sede do festival em 1996 quando ainda era Freee Jazz, embora aquele espaço Village tenha se tornado Hype demais para o meu gosto(tava superlotando tanto que passaram a cobrar 10 reais de entrada). Contudo, o show que me mais me dói perder é o de domingo: Elvis Costello acompanhado dos Impostors, sua banda da fase áurea, com show de abertura do Television. É o tipo de fenômeno que ocorre somente uma vez no Brasil, como Echo & the Bunnymen com a formação original no Canecão em 87, Kurt Cobain mostrando músicas do disco seguinte In Útero que só seria lançado no meio daquele ano, ou Bob Dylan abrindo pros Stones e depois dando uma canja no show destes na música Like a Rolling Stone (essa nem lá fora). Ou seja, vai ser pra contar pros netinhos. Bom, a vida continua e o negócio agora é pensar no Pearl Jam, Stooges, Stones e corre no ar uma história de que ano que vem vai rolar Jamiroquay, David Gilmour e Radiohead. É torcer pro dólar continuar a R$2,30.

1 comment:

Anonymous said...

intiresno muito, obrigado