Sunday, December 21, 2008

O ser humano é um ser gregário, ou seja, depende (e muito) dos seus semelhantes para garantir sua subsistência, desde a época das cavernas, quando éramos essencialmente caçadores e coletores, trabalho que exigia uma boa dose de cooperação. O tempo passou, evoluímos, não dependemos mais do estritamente necessário para viver, pelo contrário, transcendemos a isso, mas continuamos gregários, pois com a cultura da especialização sempre dependemos daquele que domina a técnica que não dominamos, mas pára por aí. Paradoxalmente ao passo que nos tornamos ainda mais coletivos, o que garantiu nossa perpetuação como raça dominante, tornamo-nos mais individuais, criamos divisões, classes, castas, tudo para justamente nos diferenciar dos nossos semelhantes. Um exemplo claro disso são as áreas VIP cada vez mais comuns nos shows de grande porte que rolam por aqui. Eu me lembro da época em que para ficar no gargarejo bastava chegar cedo ao estádio, mas agora é preciso desembolsar quase o seu peso em ouro para ficar cara a cara com seu artista favorito. Quando rolou nos Rolling Stones, tudo bem, show na praia, maior zona, para garantir que Altamont não se repetiria (quando um Hell’s Angel assassinou um rapaz da platéia aos pés da banda em 1969) reservaram os últimos 40 metros do palco para um público “seleto” enquanto a plebe era isolada para atrás. Recentemente no show do R.E.M houve um cercadinho mas a área reservada aos meros mortais era tão próxima que nem fazia sentido aquela divisão. Semana passada fui ao show da Madonna, e aí sim, me revoltei. Em um show pago (e bota pago nisso) colocar uma área chamada pista VIP a preço astronômico chega a ser desrespeito. O que é ainda mais revoltante é o fato de boa parte dos ali presentes não ser pagante e sim famosidades convidadas para dar maior glamour ao evento. Geralmente essas criaturas não conhecem muito sobre o artista, não conhecem a obra a fundo, estão ali apenas pelo evento, pela badalação, para ver e ser visto. E o resto teve dinheiro ou loucura suficiente para bancar aqueles cento e vinte minutos caríssimos no melhor lugar. Com tudo isso, fica bem claro naquele espaço que não somos todos iguais, que democracia é balela, que temos uma cultura de privilégios dos quais poucos desfrutam e todos querem ter a oportunidade de desfrutar, caso contrário não seria privilégio que tem sua origem no latim “privilegium” cujo significado é lei excepcional, privativa. Pelo dinheiro ou pela influência o que importa é ser importante, é ser Very Important People.

Thursday, December 18, 2008


Aqui vai uma letra do gênio Bob Dylan. Os que não conhecem, baixem, comprem coletânea, comprem o dvd No Direction Home, brilhante documentário realizado por Martin Scorcese, não vão se arrepender


Rainy Day Women #12 &35

Well, they'll stone ya when you're trying to be so good

They'll stone ya just a-like they said they would

They'll stone ya when you're tryin' to go home

Then they'll stone ya when you're there all alone

But I would not feel so all alone,

Everybody must get stoned.

Well, they'll stone ya when you're walkin' 'long the street.

They'll stone ya when you're tryin' to keep your seat.

They'll stone ya when you're walkin' on the floor.

They'll stone ya when you're walkin' to the door.

But I would not feel so all alone,

Everybody must get stoned.

They'll stone ya when you're at the breakfast table.

They'll stone ya when you are young and able.

They'll stone ya when you're tryin' to make a buck.

They'll stone ya and then they'll say, "good luck.

"Tell ya what, I would not feel so all alone,

Everybody must get stoned.

Well, they'll stone you and say that it's the end.

Then they'll stone you and then they'll come back again.

They'll stone you when you're riding in your car.

They'll stone you when you're playing your guitar.

Yes, but I would not feel so all alone,

Everybody must get stoned.

Well, they'll stone you when you walk all alone.

They'll stone you when you are walking home.

They'll stone you and then say you are brave.

They'll stone you when you are set down in your grave.

But I would not feel so all alone,

Everybody must get stoned.
Ainda sobre Mônica Montone, pra quem mora ou está no Rio e quer conferir o trabalho da moça ao vivo, ela dará show no Laura Alvim (Av Vieira Souto 176 Ipanema Rj) neste sábado dia 20 às 21 horas e domingo dia 21 às 20 horas. Também rola sábado dia 27 e domingo 28 nos respectivos horários. Ótima pedida, até porque lá não tem aquela divisão de castas denominada pista VIP.

Wednesday, December 17, 2008

Ah, a foto que ilustra a matéria abaixo é de Patriccia Landim

VIDA INTELIGENTE NA WEB (COMEMOREMOS!!!)


Muito se fala em uma queda das utopias e desuso do pensar profundamente da nossa geração pós-ditadura militar. Isso ocorreu de fato, pois, sem um inimigo visível, sem tabus a serem quebrados e sem uma força opressora cerceando nossa liberdade, não haveria necessidade de um processo de conscientização e conseqüente revolta contra o status quo, como se realmente não houvesse uma força opressora presente, porém escamoteada em meio a tanta permissividade e alienação.
Mas, como para toda regra existe uma exceção e às vezes temos surpresas agradáveis que nos fazem sorrir de orelha a orelha por haver gente inteligente incomodando por aí, há esperança. Descobri na internet recentemente (acreditem, internet não é apenas um celeiro de bobagens) uma alma pensante que muito me encheu de entusiasmo: Mônica Montone.
Inteligentíssima e versátil, Mônica é escritora, cantora, compositora, diretora de curta-metragem... e ainda por cima é linda. Foi chamada de A poeta (as mulheres conquistaram, inclusive no dicionário o direito de serem chamadas de poetas e não poetisas) da geração 00.
Essa paulista de Campinas que adotou o Rio como lar, surgiu com um texto na internet chamado Ser ou não ser de ninguém, eis a questão tribalista, criticando o hedonismo e a banalização das relações afetivas dos jovens de hoje, curiosamente esse texto foi creditado na rede como sendo de autoria de Arnaldo Jabour(!!!). O grande reconhecimento da moça no meio literário veio com seu livro Mulher de Minutos.
Seu blog Fina Flor é uma compilação de textos, poesias, pensamentos e é um dos blogs literários mais visitados da web. Seus textos são profundos sem cair na prolixidade, Monica diz o que pensa, mas de forma irreverente, sem ser agressiva, mostra-se superior sem ser arrogante.
Em sua página do myspace é possível ouvir quatro músicas gravadas de seu disco, no qual teve o jornalista Claufe Rodrigues como produtor e parceiro de composição e músico (violão elétrico). São quatro faixas: a belíssima Cidade dos sonhos, referência ao filme de David Lynch (essa noite eu daria meu sonho/por um sorriso seu/ essa noite eu daria meu sonho/ para ser um sonho seu), Mulher de minutos, em que Mônica explicita sua autenticidade e recusa a se enquadrar em padrões estabelecidos (veleiro sem direção/estou sempre na contramão, ou ainda, não sou mulher de minutos/não pinto meu cabelo de fogo, não faço tatuagem no umbigo). A divertidíssima Sartre de banda faz referência a vários poetas (perceberam o trocadilho do título?) e Te amo de amor, que fecha a amostra grátis, uma bela canção sobre entrega. A produção é bem caprichada, os arranjos de muito bom gosto e os músicos excelentes, guitarra afiada e cozinha bem entrosada. Se a cena da música popular brasileira atual está dominada por megacantoras de axé, bregas, sertanejos e funkeiros, vale a pena conferir o trabalho musical de Mônica Montone, que corrobora a boa fama de nossa música popular no cenário global, além de fazer com que sujeitos com visão niilista a respeitos dos tempos modernos como eu voltem a sorrir com a possibilidade de dizer no caso de visita alienígena à Terra: existe sim, vida inteligente.
Para conferir: www.monicamontone.net, www.finaflormonicamontone.com

Tuesday, December 09, 2008

De Volta Aos 90, já?

Uma nova versão de Barrados no baile rolando na TV, a volta bizarra do New Kids On The Block, reprise de Pantanal fazendo um baita sucesso e mais uma vez perturbando a Globo, festas anos 90 começando a pipocar pela cidade... não, não é impressão sua, os anos 90 estão de volta. A nostalgia em torno dos 80 parece estar dando sinais de desgaste e como a tendência é fazer revival de uma década sempre 20 anos depois, a bola da vez será a última década do século XX. Há quem diga que a função da nostalgia é se refugiar do presente num passado imaginário quando só coisas boas aconteceram. Outros consideram a nostalgia saudável, positiva. Eu, particularmente procuro viver o presente, com todas as suas vicissitudes e lembrar do passado de vez em quando sem esquecer de que naquela época eu também tinha meus problemas. Em relação à volta dos anos 90, só lamento porque o que virá mesmo será o lixo produzido naquela década, mais ou menos como aconteceu com os 80. Então se preparem para a volta das boquinhas das garrafas e tchans, para a volta de Rodolfo e ET e Tiririca. Dificilmente a mídia irá lembrar do álbum Your Arsenal de Morrissey ou de Stanley Road de Paul Weller, Ok computer do Radiohead, ou seja as coisas realmente legais que rolaram. Mas aproveitando o mote, vamos a uma listinha básica dos anos 90
5 melhores discos:
1. Ok computer
2.Your Arsenal
3. What’s the story mourning glory
4 Post
5. Parklife

5 melhores filmes
1. Pulp fiction
2. Transpotting
3. Terra estrangeira
4. A fraternidade é vermelha
5. Ed Wood

5 melhores seriados de TV
1. Anos incríveis
2. Arquivo X
3. Party of Five
4. Um amor de família
5. Seinfeld

5 melhores séries de animação
1. Os Simpsons
2. Aeon Flux
3. King of the Hill
4. Daria
5. Beavis and Butthead


O Guns and Roses foi a banda de rock de maior sucesso no final dos anos 80 e início dos 90. Seu primeiro álbum Apetite for Destruction lançado em 1987 foi o mais vendido daquele ano batendo até mesmo o tão esperado sucessor do disco mais vendido de todos os tempos, o genial Thriller de Michael Jackson, o apenas bom Bad. Apesar de um certo ranço de Hair metal (ou metal farofa como chamamos aqui), Apetite era um bom álbum, a banda tinha boas influências como Rolling Stones circa 71/72, Led Zeppeli
n, Aerosmith na boa fase, Thin Lizzy e Queen. De fato eles tinham um lado poser dos farofas, até porque a banda foi formada em 1985 na Sunset Boulevard, a Meca do hair metal, se uma banda quisesse decolar ali, teria que seguir aquela cartilha. Porém, o Guns tinha atitude que faltava aos colegas superproduzidos trouxe de volta e apresentou para a nova geração a tríade sexo drogas e rock n roll dos anos 70 que estava tão em baixa naquele final de anos 80. Depois disso o sucesso subiu à cabeça de Axl Rose, gravaram um disco duplo pretensioso, trocaram dois membros originais (o baterista Steven Adler que foi demitido por abusar das drogas e o guitarrista Izzy Stradlin, líder da banda, que pediu o boné por não suportar as babaquices de Axl) até que depois de um disco inteiro de covers a banda interrompeu as atividades. A última gravação com a formação clássica foi uma versão de Sympathy For The Devil dos Stones para a trilha do filme entrevista com o vampiro em 1994. Daí começou a novela Chinese Democracy, o novo álbum da banda, a essa altura somente com Axl da formação original, sempre prometido e sempre adiado. Em 1999 parecia que o disco realmente sairia, a canção inédita Oh my god fora lançada na trilha do filme o fim dos dias com Arnold Schwarzenegger e o lançamento ficou programado para o verão americano de 2000. Na data prometida, fora adiado em um ano. Em janeiro de 2001 a banda passou pelo Brasil no Rock in Rio III apresentou várias novas músicas e Axl confirmou durante o show que Chinese Democracy chegaria às lojas em junho de 2001. E depois disso nunca mais se ouviu falar no disco, mas de tempos em tempos Axl aparecia para dizer que o álbum estava para sair e nada. Já estava virando piada no meio musical, quando alguém dizia que algo era pouco provável de acontecer dizia-se que era mais fácil o Chinese democracy sair do que a referida coisa ocorrer. Mas agora 14 anos depois o álbum saiu. Valeu a espera? Claro, se você for fã valeu e muito, 14 anos é muito tempo de espera para não gostar e pronto, mas se você é apreciador de boa música certamente fará ressalvas. Ruim o disco não chega a ser, mas por ficar tanto tempo no forno acabou datando. A intenção de Axl era colocar a banda up to date, em sintonia com a cena musical...de 1997! A faixa título que abre o álbum soa White Zombie, Slacker’s revenge, a segunda faixa, Marilyn Manson, ecos de Ministry e Korn como em Better estão espalhados em diversas faixas e as baladas estão lá, claro, Streets of dreams tem um piano à La november rain e é a primeira faixa que lembra o Guns clássico com vocal bem esganiçado de Axl. As letras seguem a mesma linha de Use Your Illusion, descrença, reclamações de Axl sobre como o mundo é um lugar cruel e inadequado. Quanto aos músicos, a dança das cadeiras foi tamanha que não se sabe quem tocou o que. Mas é possível notar que todas as guitarras soam exatamente como a de Slash, o baixo como de Duff, a bateria como de Matt Sorum, ou seja, Axl instruiu os músicos a tocarem exatamente como seus ex-companheiros. No geral, tirando uma faixa interessante ou outra, como é o caso de If The World e Catcher In The Rye, é um disco pouco inspirado, repetitivo que não acrescenta em nada nem na história do rock e nem no currículo da banda. Resta torcer para que a especulada reunião da formação original se concretize e eles façam algo como o novo do AC/DC, mas aí seria pedir demais

Sunday, November 23, 2008

MAIS DO MESMO


O Oasis foi apresentado em 1994 como a salvação do rock britânico que havia perdido muito destaque para o grunge de Seattle. O álbum de estréia Be here now era de fato um achado, com boas letras, melodias inspiradas e influências e referências à nata do rock britânico como T. Rex, Bowie, Pistols e, principalmente, Beatles. O álbum seguinte era tão inspirado quanto e a banda firmou-se como a maior do rock britânico da década de 90. Hoje, após uma seqüência de altos e baixos e tendo sido alçada precocemente à categoria de dinossauro, a banda lança Dig out your soul, seu sétimo álbum de estúdio e o que se pode dizer é que os irmãos Gallager parecem ter descansado sobre os louros do megaestrelato e feito um disco no automático, sem entusiasmo, sem garra, apenas para colocar um produto nas prateleiras e não serem esquecidos. Não, não se trata de um disco ruim, mas faltou aquela pegada típica que se via até mesmo em trabalhos recentes como no regular Heathen chemestry de 2002 e no bom Don’t believe the truth de 2005. Faixas como The turning, a beatlesque waiting for the rapture, shock of light têm um certo vigor, embora você tenha a sensação de que já as ouviu em algum outro disco da banda. De resto é café requentado, mais do mesmo da banda mais megalômana do rock britânico recente.

Monday, November 17, 2008


Depois de sete anos sem visitar os trópicos, o R.E.M voltou ao Brasil na última semana para realizar uma pequena turnê e o que se viu foi um show impecável, com uma banda madura e com pleno domínio de cena. Baseado no último álbum do grupo Accelerate, o show fez um apanhado na carreira de quase trinta anos dos quais os primeiros oito foram apreciados apenas pelo público alternativo universitário (as chamadas college rádios). Michael Stipes, Mike Mills e Peter Buck, devido ao tempo de ofício acumularam um novelo de hits, mas ainda assim prestigiaram o último (e ótimo) disco, cujas músicas foram calorosamente acompanhadas pela platéia, principalmente a faixa de abertura Living well is the best revenge escolhida para ser boi de piranha nos shows da turnê e man sized wreath_ essa é a parte boa da era digital, como todos podem ter acesso ao disco na rede, é fácil chegar no show com as músicas novas na ponta da língua, sem aquele ar de “ai, vamos aturar mais uma chata” que rolava até alguns anos atrás. Das mais antigas a preferência se deu para as dos últimos quinze anos, com exceção de The one I Love e a raridade Driver 8. Claro que Losing my religion, everybody hurts, drive e imitation of life não poderiam faltar, e levaram o público ao delírio. Não podia faltar também discurso político do engajado Stipe que mostrou seu entusiasmo com a eleição de Barack Obama para presidente de seu país dias antes, com direito a corinho da platéia (O-ba-maaa, O-ba-maaa) provando que o futuro inquilino da Casa Branca é realmente popular além das fronteiras do Tio Sam. Logo após o discurso, a última música, Man on the moon cantada em uníssono pelo público e a torcida para que eles não levem mais sete anos para voltar.
Quem tiver sky, ou tva digital se liga no canal vh1 que é a versão madura da mtv e já existe lá fora há muito tempo, mas só agora chegou por aqui. Lembro que quando fui a Nova York vi um doc do Who que nunca mais vi de novo e no dia seguinte um do Doors que mostrava o Jim Morrison com cinco anos de idade!!!! Tudo bem que eles exageram na dose de clipes dos anos 80 no segmento destinado aos clássicos, mas pelo menos passa clipe quase o tempo todo ao contrário da rival. E por falar nela, já que o canal principal há muito tempo não dedica sua grade integral aos videos, também entrou no line up das tvs por assinatura a mtv hits, canal americano que passa videoclipe 24 horas sem comercial nem apresentação de vj! É pra se esbaldar

Sunday, May 25, 2008


Nos últimos dezenove anos vimos Múmias, piratas, tesouros perdidos, todos tentando trazer de volta aos cinemas o gênero aventura à moda antiga, no estilo Indiana Jones. O problema é que nem Brendan Frasier, nem Orlando Bloom, muito menos Nicholas Cage têm o carisma de Harrison Ford. Estreou esse fim de semana, depois de idas, vindas, adiamentos, roteiros reprovados e alterados, a nova aventura do arqueólogo mais amado do cinema. Confesso que estava um pouco receoso, mas pelas críticas positivas parece que não mancharam a honra do meu herói de infância. Mas já há rumores de um quinto filme. Spielberg e Lucas não descartam a hipótese. Spielberg, bem humorado, disse na pré-estréia em Cannes que sempre pediram um novo Indiana, um novo E.T., mas nunca um novo 1941 ou um novo Hook(seus dois grandes fracassos de bilheteria).

O ano ainda nem chegou à sua metade, mas eu já tenho (por enquanto) o disco do ano: Circular sounds, do artista americana de vanguarda Kelly Stoltz. Sucessor do brilhante Bellow the branches de 2006 (considerado por mim o álbum daquele ano), Circular mantém a mesma mistura de rock, folk, uma certa psicodelia a la Pink Floyd fase Syd Barrett, com uma pitadinha de jazz. Stoltz faz música rica e inteligente, sua cara raramente aparece, não tem vídeo passando na MTV e não toca no rádio, com isso não é muito difícil entender por que ele não tem a popularidade de um Justin Timberlake. Em relação a seu antecessor, Circular Sounds é mais ensolarado, são 14 faixas, nenhuma longa demais o que deixa o disco com uma duração ideal. Agora é torcer para uma vinda ao Brasil, quem sabe um TIM Festival?
No MP3 : O álbum supracitado e Pet Sounds Sessions do Beachboys
No Cd: Joshua Tree 20th Anniversary Edition (remasterização impecável e o disco bônus tem cada pérola...)